Técnica de automassagem oriental, o do-in trabalha determinados pontos da pele, alinhados por canais chamados de meridianos, que estão diretamente ligados com os órgãos do corpo. Este método milenar serviu de metáfora para os pontos de cultura, ideia do ex-Ministro da Cultura, Gilberto Gil, em 2004. O baiano não queria mais que o Estado fomentasse uma cultura ideologicamente dirigida, mas sim estimulasse – à exemplo das massagens de do-in – estes pontos, de modo que eles pudessem oferecer o que têm de melhor e se ligassem aos outros, formando-se as teias. Assim, estes pontos deixavam de ficar isolados, se uniam aos outros e iam formando uma estrutura maior, exaltando suas potencialidades.